Aclamai...

Este poema retrata aquilo que infelizmente muitas pessoas passam, que é fome, frio entre outras coisas, e que tambem infelizmente são apenas lembrados uma vez por ano, mais especificamente no Natal, sê diferente, o mundo pode mudar a cada gesto que tu faças :


Saudai o povo
Que dorme sobre cartões
Que finge ser novo
Omitindo sensações

Aclamai parte de nós
Aclamai a história
Aclamai os "avós"
A quem tiram a glória

Parte da nossa liberdade
Vive sem natal
Têm tamanha idade
E ainda assim, dizem ser o mal

São a história
Que todos oprimem
Foram a glória
Que hoje, mal vivem

Em doze possibilidades
Ajudam somente uma vez
Falam tamanhas barbaridades
Sobre o povo, da máxima sensatez

Hoje são eles
Amanhã, poderás ser tu
Estende, a mão, a aqueles
Que em tempos, puseram tudo a nu

Em Seu Nome

Este poema fala um pouco da minha vida em geral, das diversas fases em que escalei para hoje estar onde estou, espero que gostem :

Ergue-se a vida
Ergue-se a luz
Desta alma escurecida
Que até, ao diabo seduz

Foram as palavras
Que me deram a voz
Quando cá não estavas
Na fase mais feroz

Poeta louco
Assim me achavam
Talento, era pouco
E assim me desenquadravam

Enxugaram-se as lágrimas
De um vencido, vencedor
Hoje leem as páginas
De um poeta, algo promissor

Insatisfeito, o rapaz batalha
Para poder prevenir
Uma eventual falha
Que possa surgir

Erguem-se os braços
De forma, satisfatória
Observam-se os abraços
Em sinal de total glória…

Ultima Carta

Será que tudo tem um fim ? Ou será apenas uma pausa ?
Este poema retrata isso mesmo... Espero que gostem :


Ultima carta, ultimo suspiro
Ultima letra, ultimo respiro
Derramei uma lágrima
Ao ler a ultima página

Recordo todos os abraços e beijos
Todos os carinhos e desejos
Mas agora, estou fraco
Porque sem ti, o mundo torna-se mais opaco

Trocava a minha poesia
Pela nossa alegria
Já não sei o que é viver
Apenas sei o que é sofrer

Eras a fada que ninguém tinha
A fada, que todos queriam mas que era minha
Agora, nem a amizade ficou
Pois tudo o vento levou

È quando se impõe o luar
Que eu desato a chorar
Pois o sol, encontra-se sem a sua lua
E sem ti, a minha alma esta nua

Falsidade

Este poema retrata a "falsidade", o mesmo poema foi escrito em conjunto com João Ramalho e uma pessoa tambem com grande talento, espero que gostem :


Manipulas e inventas histórias
A verdade ignoras e imploras por factos omitidos
Facturas falsos palpites e boatos emitidos
Decides subir à custa de diversos indivíduos

Vejo um caminho sem regresso
Um futuro sem sucesso
Porque com falta de sinceridade
Não, somos ninguém na sociedade

Amputas, alicias enredos e mentiras
A verdade não tem preço, não a reprimas
E os amigos deslizam à medida que descontextualizas
Falsidade embutida na tua visão reduzida

As mentiras ocultam
As verdades, que muitos ofuscam
Sou pequeno na sabedoria
Mas agiganto-me a fazer poesia

Mas quando se ama o que faz
Pouco importa, o que esse amor traz
Mas hoje em dia, isso é escasso
Uma pessoa diz as verdades, e torna-se um embaraço

Apostasses na verdade
Agora apostam para acabar com a tua identidade
Salvaguardaste a falsidade, reacções longe da passividade
Já não te toleram, já não há solidariedade

Querem ser alguém
Mas renegam, a língua mãe
A verdade nunca fez mal,
E por isso, não ignores a terra natal

Não tens segundas oportunidades
Não pensaste em quem julgas-te e criticaste
Resta-te esperar que a verdade se alastre
E o traste que humilhaste ri-se do teu desastre

A.M.A.R. (AmizadeMaturidadeAmorResponsabilidade)

Decidi chamar este poema com as iniciais A.M.A.R. tudo porque eu acho que precisamos de Amizade Maturidade Amor Responsabilidade, para amar alguem verdadeiramente, espero que gostem :


Recitando este meu poema
Reparo nas atrocidades
Deste eterno dilema
Que atravessa tantas idades

O que é o amor ?
Como é que se ama ?
Será que traz dor ?
Cimentar esta chama ?

Amor e Amizade
Dão as mãos
E sem responsabilidade
Iram-se, ouvir muitos nãos

Para lá do amor
Vêm a amizade
E antes da dor
Falta-nos a maturidade

Para acreditar
Que numa paixão
Tanto podemos gostar
Como ter uma desilusão

Amor que é amor
Não tem definição
Não tem sequer uma cor
Nem uma explicação !

Sem Ti

Porque nem sempre o Amor é um mar de rosas :


Banalizo o que falas
E consinto o que dizes
Somente tu me calas
Conhecendo as minhas raízes

Disfarço o amor
Para não admitir
Que apesar da dor
E difícil, eu te resistir

Reténs o que digo
E não o que sinto
Vês-me como amigo
Por isso te minto

Escuridão após escuridão
Revelo-me á poesia
Só na solidão
Assim, vai a alma fria

Conheço um inicio
Mas não um fim
Vivo em pleno sacrifício
Por estares sem mim

Sem ti, nada vale
Não vale viver, não vale sorrir
Esperando que a dor me cale
Penso, o porque de este amor me consumir

(P.A.I.)PressupostaAusênciaInesperada

Este poema fala sobretudo de um "PAI" ausente dai a sigla "P.A.I." (Pressuposta Ausência Inesperada) Espero que gostem, ainda que pessoalmente me toque muito :


Sentado, no banco da praça
Procuro o progenitor
Que hoje me embaraça
E falhou, ao não me ver  ficar um senhor

Deixando as lágrimas
Escorrerem rosto fora
Muitas foram as páginas
Relatando, as ausências de outrora

Sem motivo aparente
Ausentas-te do meu mundo
Ficando, um progenitor ausente
Abrindo, um rancor sem fundo

Nas mãos do ódio
Sofri males sem o querer
Sem nunca chegar ao pódio
Ansiei por desaparecer

Amputaste os sonhos
Que eu possuía
Tirando, os futuros risonhos
Assim eu entristecia

Hoje ainda permanece
Aquelas duvidas más
E assim que a lua aparece
Pergunto-lhe onde é que tu estas

Encontros

Este poema fala de um pequeno grande, "encontro" entre duas pessoas que se encontraram quando ambas menos esperavam :

Procurando com o olhar
E nunca com o coração
Assim ele tardou a encontrar
A ansiada paixão
 
Via tudo
Mas nada sentia
Fingia-se de mudo
E refletia-se na poesia
 
No banco sentado, ele acenou
Á resposta afirmativa
Numa hora tudo mudou
E ela, já era definitiva
 
Corria o ano de 2007
E o mês dez
No dia, que jamais se repete
O rapaz, agarrou a vida pelos pés
 
Os opostos atraíram-se
E sem o saberem
Eles contraíram-se
Mesmo sem o quererem
 
Desde esse dia
Construíram a história
De que o amor, hoje em dia
Pode ser, ainda uma vitória...

Poesia Segundo Ricardo Sousa Vol.2

Faz hoje precisamente. dois anos que foi aberto o blog PoemasDoRicardo confesso que jamais imaginaria hoje estar aqui e puder dizer que os meus poemas são lidos por centenas de pessoas, confesso que isso ao mesmo tempo que me comove também me enche de orgulho.
 É optimo saber que as pessoas gostam do que eu faço, porque eu tento sempre melhorar não é que eu ache que esteja mal, mas acredito que podemos sempre fazer melhor, podemos sempre chegar um pouco mais além e, esse é o meu sonho, é chegar mais além, conseguir o que ainda não consegui, quero ser melhor daquilo que já sou.
 E pese embora eu ainda infelizmente não ter editado, um livro não foi por isso que eu desisti, como tal resolvi “abrir a gaveta” e soltar-vos alguns dos poemas mais preciosos que eu escrevi e fazer uma espécie de “livro”, mas em formato eletrónico, espero que gostem tal como eu, neste “livro” deixo-vos um pouco do meu suor, deixo horas sem fim a volta de um papel, a escrever um poema, acho que estes poemas são dos melhores que alguma vez escrevi.
  Para obter o livro é muito fácil, basta irem ao link em aqui em baixo, e fazer download e pronto já me deixarão muito feliz, porque é sinal que se interessam por aquilo que eu escrevo e quanto isso, posso assegurar-vos que nenhum dinheiro deste mundo o pagaria.
  Agora se possível gostaria que partilhassem esta postagem, em redes sociais, email, e.t.c. era muito importante mesmo que partilhassem, porque assim ajudariam a que mais pessoas fizessem o download do “Livro” e é sempre bom chegar mais longe, incentivem os amigo(a)s , familia a faze-lo …
  Caso persista alguma duvida enviem e-mail para :
 poemasdoricardo@hotmail.com
 
  Muito Obrigado
                     PoemasDoRicardo


Link Para Download : http://www.2shared.com/file/62f8XY8R/Poesia_Segundo_Ricardo_Sousa_V.html

Normalidades...

Neste poema decidi retratar, ou pelo menos tentar retratar aquilo que eu "sou", ou aquilo que eu me acho enquanto Homem , espero que gostem :

Sou um rapaz banal
Mas diferente do habitual
Uso alcool somente nas feridas
E não para, magoas sentidas

Mas, a sociedade não pensa assim
E apressa-se para que eu coloque um fim
No que eu melhor tenho
E no que eu mais me empenho

Não me considero melhor
Mas não me julgo, o pior
Olho para o espelho e observo
A importancia, daquilo que eu escrevo

Tenho os meus 20 anos
E com eles, arrastam-se os meus planos
Pinto, mas uso mais que uma cor
E nos amigos uso o pincel, da paz e do amor

Humilde, eu me defino
Mas que pouco tenho, de heroino
Os abraços, que eu não dei
Foram frutos, da batalha que eu travei

Perante o sofrimento
Nasceu o meu talento
Sem querer o estrelato
Eu desabafo, em pleno anonimato...

Sem Valores...

Este poema retrata uma história de amor verídica, onde as joias, o dinheiro, ou seja onde os bens materiais pouco ou nada importaram, porque o que contou era o que se sentia no coração :


Na distância de um olhar
Nada mais via
Se não todo o brilhar
Que eu transparecia

Transparecendo harmonia e paz
Harmoniosa se desleixou
E sem o saber, declarou-se ao rapaz
Que sempre amou

Duas classes sociais
Unidas por uma só razão
Dois seres tão especiais
Ligados pelo o coração

Em prol de amar e ser amada
De tudo abdicara
Enfrentando uma familia, duvidada
Tudo enfrentou na cara

Agigantando-se perante tanto rancor
A todos fez crer
Que o nosso amor
Era para valer

E foi pela nossa crença
Que toda esta história
Fez a diferença
E acabou em glória...

Sombras Do Passado...

Neste poema decidi falar um pouco de mim, e de como tem sido um pouco a minha vida até aos dias de hoje, espero que gostem :

Sombrias, assim o eram
As ruas da cidade
Onde as minhas origens floresceram
Com o florescer da idade

Salteador da razão
Assim eu me achava
Lá dizia o coração
Que na sociedade, eu não me enquadrava

Referido como especial
E tratado como marginal
Assim cresceu o menino de Matosinhos
Sozinho cresceu, e sozinho moveu moinhos

Borbulhava a revolta
Num corpo, em mudança
Borbulhando ódio a sua volta
Assim cresceu, com insegurança

Cedo cresceu
E tarde amadureceu
O rapaz da rebeldia
Que hoje, se dedica a poesia

Sem luz para iluminação
Hoje escreve-se um sonho
De que, a luta não seja em vão
E que o futuro seja risonho...

Amo-te, Amo-te e Amo-te...

Por nem sempre o amor faz sofrer, este poema fala disso mesmo, o amor é algo que deve ser vivido alegremente, e não pensar que um dia podemos sofrer :

Amo-te, Amo-te e Amo-te...

E tudo diria novamente
E a ti, me declarava repetidamente
Ora se amar-te, é pecado
Espero por ti, para ser julgado

Dispo-te com o olhar
E beijo-te com o pensamento
Intrometes-te no meu sonhar
Para meu contentamento

Como é bom, sentir o teu beijo
Como bom é, saciar-te o desejo
Até podemos ser dois
Dois corpos, que se unem debaixo dos lençóis

Ama-me...Ama-me sem pensar no futuro
Tal como eu te amo, sem imaginar
Se amanhã, iluminarás o caminho escuro
Que eu receio em encontrar

Fica comigo, que eu contigo ficarei
Ama-me bastante, que ainda mais eu te amarei
Não chores, se um dia eu te faltar
Não sorrias, se um dia eu te magoar

Este amor não é para a vida
Tal como a vida não, é para este amor
Mas neste final, de lágrima escorrida
Agradeço-te por me tornares um senhor...

Sorriso Perdido...

Infinitas são as horas
Em que eu te espero
Já vão longas as demoras
E cresce o desespero

Perdido na dor de te perder
Morri, por não te ver nascer
Esperando pelo o teu olhar
Sorri, pelo filho que estava a chegar

Posso fazer-te um pedido ?
Não desças a terra, e brilha no céu
Jamais foste esquecido
Mesmo, quando eu fui um réu

Anjo, é que irias ser
Se não morresses, antes de nascer
Trocava tudo por ti
Dava a vida, dava alma, tudo dava para te ter aqui

Conheci a tua alma
Mas nunca o olhar
És tu quem me acalma
Quando, estou a desesperar

Dói o que não doía
Pois, existiu o que não existia
Nem tudo foi planeado
Mas ser pai, era um sonho realizado

E se amanha o mundo acabar
Espero, que nos possamos encontrar
Foste, o bebe que me mudou
Infelizmente, és a alma que deus não abençoou...

De que...

Será que vale amar ? Ao amar podemos não ser amados, e eu pus-me a mim próprio essas questões e dessas questões sairam estas respostas :


De que adianta luz, quando a vida é escura
De que adianta amar, se ela não me procura
Será que vale a pena amar intensamente ?
Será que ganhamos, em amar como um adolescente ?

Ora se ama como um perdido
Ora se é perdido, por se amar
Se tal não me tivesse acontecido
Eu diria, que estava a delirar

Quereria eu sofrer ?
Ou poderia sem o amor viver ?
São tudo, questões tão relativas
Mas que permaneceram, sempre vivas

Ou se ama com sentimento
Ou então de nada vale,
Porque, mais tarde esperamos que o arrependimento
Apodere-se de nós, e nos cale

Outrora apelidaram de loucura
A quem amou com bravura
Afinal o que é o amor ?
Afinal, porque é que amar traz dor ?

De que vale a vida sem amor ?
Que vida vale, sem amar ?
Nem sempre amar, traz dor
E nem sempre a dor, faz gostar...

Reflexões...

Por vezes faz-nos bem perder 5 minutos da nossa vida, e pensar no que fomos, no que somos, e no podemos ainda vir a ser, eu espero ser uma pessoa melhor, quero esquecer o passado, e no meio da minha reflexão escrevi este poema :



Poema triste, não tem de ser choro
Tal como música, não tem de ter coro
Duas almas, tocam a mesma sinfonia
Se perante a vida, tiverem em sintonia

Fragilidade não é um dia amar alguém
Mas sim magoar, quem quer o nosso bem
Pequenos e singelos movimentos
Evidenciam todos os nossos sentimentos

Há que ser duro na dureza,
E certeiro na certeza
Pois, se não fores uma pessoa forte
Então estas entregue, a tua própria sorte

Rude, não é aquele que encolhe a mão
Mas sim aquele, que esconde o seu coração
Será o medo mais forte, que o amor ?
Ou não amamos, com medo da dor ?

Na vida, eu quero tudo ser
Quero ser pai, e ver o meu filho a crescer
Serei o que não, foram para mim
Amando com um inicio, mas nunca com um fim

Porque o fim, antes do inicio
Torna tudo um sacrifício
E uma vida sacrificada
É a nossa felicidade hipotecada...

F.O.M.E.

Decidi denominar este poema com as iniciais F.O.M.E. (Fome Obscura Miséria Esquecimento) tudo isto porque eu considero que as pessoas que vivem na rua, para além de passarem necessidades são olhadas de lado, quando algumas tem o dobro da nossa vivencia e o dobro da nossa sabedoria :



É o fogo que aquece
A alma, que no frio da noite arrefece
Só o olhar, não tira o sofrimento
De quem caiu no esquecimento

Ignorados pela a sociedade
São olhados, sem existir o peso da igualdade
Ora se é rude em olhar de lado
Ou se é rude, por estar isolado

É na lua, que se vê a companhia
No alto da noite fria
Assim que a lua se ergue
Uma réstia de esperança, se emerge

Porque se após a tempestade, vem a bonança
Apos a lua, vem uma nova esperança
Se ontem o dia foi pior
Então o amanhã, será melhor

De pouco vale o passado
Quando o presente, passa ao lado
Nada preenche a alma vazia
Quando, não se acredita, no que se vivencia

Pobre ou rico, há que saber viver
Sê forte, e acredita na crença do teu crer
Porque se não formos os primeiros acreditar
Então, tudo ao teu redor te irá ignorar...

Lembra-te De Mim...

As saudades, são diferentes de pesssoa para pessoa e cada pessoa gere a saudade a sua maneira, esta foi a maneira que eu encontrei de gerir :

Perco dias a pensar em ti

Entretanto as horas passam, e tu não estas aqui

Inconformado com o que o destino no fez

Suplico a deus, pelo o teu mundo outra vez

Não mais sorri, e não mais amei

Por gostar tanto de ti, e que não mais me entreguei

Olho-me ao espelho, e és tu quem eu vejo

Quero viver, mas torna-se difícil sem o teu beijo

Entre os nossos sussurros e segredos

Admito, que viver sem ti e um dos meus medos

As tarde, hoje já não tem o calor

Que tinham, quando entre os lençóis vivíamos o nosso amor

E com carinho que lembro, as nossas discussões

Onde terminavam, sempre com as minhas declarações

A ti, eu dei a minha primeira rosa

A ti, eu li a minha primeira prosa

Lembra-te do que eu te dei

E tu não vias

Recorda, o quanto eu te amei

E lembra-te daquilo que tu sentias...

Rei Sem Rainha

Por vezes, só vemos o que correu mal quando já nada existe...
 Este poema fala disso mesmo :


Erro, não foi amar-te
Mas sim, não conseguir rejeitar-te
Duas vidas tão distintas
Acabaram, com o mau homem que tu hoje pintas

Por vezes, faço da minha pobreza
A minha grande fortaleza
O que tu pedias, eu não dava
Mas quando te odiavam, era eu que te amava

Quando ninguém te sorria
Somente eu, te fortalecia
Mas é todo, este passado
Que embora queiras, não é apagado

Se existem coisas inexplicáveis
Também pode existir, passados inapagáveis
Pondero o futuro, onde tu não estejas
Rejeitando o sexo oposto, sonhando que ainda me desejas

Queria esquecer-te, e gostava de apagar-te
Mas acordo a pensar em ter-te, e deito-me ainda a amar-te
Sou categórico quando falo de ti
Embora minta, dizendo que te esqueci

Igual a mim mesmo, acabo esta poesia
Desabando, que foste a minha grande alegria
Se tu ficas-te triste, eu triste fiquei
Pois podia ser tudo, mas sem a rainha eu não sou rei

Peso Do Amor...

Muitos são aqueles que amam e não o assumem uns porque têm medo de sofrer, outros porque têm vergonha do parceiro(a), mas no amor não há que ter vergonhas, mas sim vontade em amar, sim uma pessoa "obesa" também ama :


Os meus olhos detetam, o que ninguém observa
O coração guarda, o que ninguém preserva
Gostar do teu exterior
Não é demência, mas sim amor

Maldade, é aquele que critica
É aquele que ama, mas o seu amor sacrifica
Os nossos olhos veem, o que nós quisermos
E não e por amar, que sofremos

Amar, não é fazer o calculo do peso ideal
Nem idealizar, um corpo escultural
Teimamos em erguer o dedo, e apontar defeitos
Esquecendo, que nós próprios somos imperfeitos

Namora, quem o teu coração ditar
E não, o que a sociedade te idealizar
Quando se ama, verdadeiramente
A balança, não mata uma paixão precocemente

Não adiante, tentar libertar um coração preso
Somente pela razão do peso
Filtra, os preconceitos da sociedade
Porque existe amor, para além da obesidade

Ao amares, se verdadeiro
Ao seres grande, sê inteiro
Faz das criticas, as tuas fortalezas
E sê forte, perante todas as fraquezas...

Desabafo...

Podemos amar e não ser correspondidos, mas não é por isso que devemos desistir...
 Se amamos mesmo uma pessoa penso que deveriamos, lutar sempre por ela, pois o amor so vale a pena quando, nós lutamos por ele:

Vejo um futuro sem sucesso
E um caminho, sem regresso
Julgo-te, mas não fui julgado
Amo-te perdidamente, e no entanto sou rejeitado

Entre os pensamento, de um poeta louco
Reside a duvida, se o meu amor por ti foi pouco
Troquei a minha paz, pelo o teu bem estar
Não vivi a vida, para te poder amar

Arrependimento, é o sentimento certo
Para definir, o que eu sinto em concreto
No meio desta linha,
Interrogo-me, o porque de não seres minha

Criticas, a minha igualdade
Quando, eu sinto que amar-te foi uma fatalidade
Pelo o teu olhar fui iludido
E ainda hoje, tenho medo de ficar comprometido

Triste amor, que terminou a meio
E devido a isso, amar é o meu receio
Se leres este poema
Se, tiveres o mesmo dilema

Dá-me um abraço
Devolve-me um beijo
Que eu, logo esqueço o cansaço
E reacendo o desejo

Estrela no céu...

Todos nós ficamos tristes, quando alguem que nos é querido "parte", mas não há que ficar triste, temos é de pensar nas boas coisas que essa pessoa nos proporcionou :

Uma palavra, não basta

Para descrever, a tua sabedoria vasta
Choro, pela tua ausência
E sofro, com a tua in comparência

Estou, triste com Deus
Pois ele deixa-me a mim, e leva-me os meus
Eramos irmãos, os melhores amigos
Partilhávamos a vida, e até os castigos

Se Deus realmente existisse,
Não deixava, que o meu amigo partisse
Desce a terra, que eu subo ao céu
Tu podes ser tudo, mas nunca o reu

Tinhas o dobro da minha sabedoria
E aprimoraste-me o dom da poesia
Se hoje eu escrevo, é por ti
Se amanha eu chorar, e porque não estas aqui

Tudo farei, para que continues vivo
Onde deixas-te a marca, neste mundo relativo
Termino esta, quadra com um ponto
Mas com vontade, de sentir o nosso reencontro

Lembranças...

Neste Dia Mundial Da Poesia, Parabéns a todos aqueles que fazem da Poesia um modo de vida, que fazem da Poesia um diário...
 E como não podia deixar de ser, decidi assinalar este dia com um poema de Amor, espero que gostem :

Medo de abrir os olhos, e não te ter por perto
Tenho medo de falar, e dizer o que não é certo
Sinto uma coisa pouca
Mas a pouca coisa que sinto, põe a minha cabeça louca

Tento negar, o que é inegável
Faço para não pensar, no que é impensável
Eu e tu, formamos um "nós"
Tu e eu, somos uma só voz

Apenas tu deste alento
A este meu sentimento
Contigo era tudo, e sem ti não sou nada
Se ontem eu sorri, hoje tenho a felicidade hipotecada

Pediste-me o que ninguém pediu
Assumiste-me, como ninguém assumiu
Possuías coisas, que eu sempre desejei
E deste-me o amor, que jamais imaginei

Infelizmente, como tudo tem um fim
Tu partis-te, deixando o teu cheiro em mim
Hoje, vejo-te e o coração chora
Olho-te nos olhos, e logo me vou embora

Contigo tudo fazia sentido
E o tempo, esse era sempre reduzido
Mas no presente, sinto-me num mundo á parte
É o mundo em que eu te amo, mas não posso tocar-te.

Gostava...

Por vezes, gostavamos de ter certas pessoas ao lado, para dizer como o dia correu, para festejar as horas boas, enfim este poema relata isso mesmo:


Queria sentir o seu beijo

Uma vez que fosse,
Só ele mata este meu desejo
Tão grande, e tão doce

Gostava de te olhar
Para te conseguir dizer
Que continuo a amar
E que amar não é sofrer

Se amar fosse sofrimento
Eu morreria de loucura
Pois o amor que me dá alento
È o mesmo, que me dá bravura

Queria um carinho teu,
Para não mais chorar
Desejava ser um Romeu,
Para de ti poder tratar

Gostava de te dizer
Que não mais chorarás,
Porque irei-te proteger
Do eterno Satanás,

Na ultima quadra
No ultimo desejo
Guarda cada palavra
Com a doçura do teu beijo

Incerteza...

Este poema fala de um "desabafo" que eu penso que é comum a todos, quem nunca desejei pelo uma menos partir rumo ao incerto e deixar tudo para trás ?
 O poemas retrata isso mesmo,  espero que seja do vosso agrado :


È quando todos dormem
Que as memorias me consomem
Escrevo olhando para a lua
Dispo a minha vida, deixando-a completamente nua

Sempre fui odiado
Esquecido por todos, e por todos posto de lado
Habituado a pouco, e pouco tinha
Pegava numa caneta, e namorava cada linha

Beijava cada verso
Fazendo com que este amor, entrasse em progresso
Todos olhavam e riam
Eu chorava, e todos desapareciam

Se na vida tudo tem uma explicação
Deus que me explique, o porque desta solidão
A melhor coisa que eu já tive
Foi o amor que em mim, já não vive

Não quero a pena de ninguém
Quero apenas partir rumo ao além
Apenas, leiam a poesia que eu amo escrever
Caso um dia, eu decida desaparecer

Porque o meu coração
Esta na fase da exaustão
Viver é um desgosto constante
E cada desgosto, torna-se mais marcante

Hoje todos me estendem a mão
E procuram uma maneira, de chegar ao coração
Mas quem, não esteve no passado
Também, não pode estar a meu lado

Sonhos Meus...

"Sonhos Meus" é sobretudo um poema que fala de amor, porque apesar de tudo o amor é um "sonho", apesar de ser suspeito eu adoro imenso este poema, espero que possam partilhar do mesmo gosto que eu :

Nos meus sonhos, deitas-te a meu lado
Ficando eu acordado
Observando a tua beleza
Vou percorrendo o teu corpo, com muita delicadeza

O teu cabelo acastanhado
Faz o contraste, com este meu ar de apaixonado
Deste-me vida, deste-me cor
Devolveste-me a alma, com o teu amor

Quero viver
Os momentos, que só contigo podem acontecer
És um anjo a dormir, e uma rainha acordada
Contigo quero construir, uma vida jamais imaginada

Tens o sorriso mais doce, que eu já vi
Posso ter meio mundo, mas basta-me ter-te a ti
Os teus olhos, fazem-me acreditar
Que o nosso melhor, esta para chegar

O teu beijo, vale mais que mil palavras
De tão doce que é, que nem cabe nestas quadras
A noite já e longa, e já se sente o luar
Mas eu não durmo, pois não me canso de te observar

Criei planos para o nosso futuro
Porque encontrei em ti, tudo o que procuro
Dás-me aquilo que sempre me negaram
Aceitando o amor, que em tempos rejeitaram

Podes não ter uma coroa
Mas isso não impede a minha pessoa
De nesta ultima linha
Coroar-te para sempre minha rainha...

Confissões...

Neste poema resolvi mais uma vez, da "dor" em amar, porque amor sem dor não é amor...
 Para se amar temos de sofrer, porque é ao sofrer que damos o devido valor as pessoas :

No quarto, ou na janela
Eu penso sempre nela
Sinto a alma, completamente nua
E confidencio, isso a lua

Pela noite fora
Vou escrevendo
Sem sequer, olhar para a hora
As quadras, vão aparecendo

A caneta faz o contraste
Com o coração, que tu despedaças-te
Dói, saber que estás tão perto
Mas tão longe, do que é certo

Agora estás rodeada de amigas
Que pensas tu ser para a vida
Mas quando tu precisas
São as primeiras, a usar a porta de saída

Os anos vão passando
E as saudades, vão aumentando
Felizmente, algo teima em não mudar
E  é esse algo, que já não te consegue aceitar

Criei defesas para as tuas investidas
Pode-me custar
Mas eu uso álcool, só nas feridas
Porque dói imenso, eu ainda te amar...

Tu e Eu...

Como não podia deixar de ser , qualquer poeta escreve sobre o amor e eu claro não sou excepção, mas espero que gostem :

Tentei negar-te
E esforcei-me em rejeitar-te
Mas tudo foi em vão
Ganhando a voz do coração

Sempre que pedias
Eu aparecia
Mas sempre que desaparecias
Eu entristecia

Não preciso de nada
Para além da tua alma apaixonada
Enches-me por completo
E fraquejo, se não estas por perto

És a rainha
Que eu sempre sonhei
Foste sempre minha
E por isso, a ti me entreguei

Contigo tudo bate certo
O que era errado, é agora concreto
És o orgulho, de qualquer namorado
E sinto-me nas nuvens, contigo ao lado

Escrevi sobre ti
Todos os dias
Como eu adoro ter-te aqui
Para partilhar, as alegrias

Reflexão Da Vida…

Por vezes eu penso se algum diria conseguirei o que tanto hoje eu procuro, penso no passado, mas é quando escrevo que eu penso "O Presente é que interessa", o passado já não posso mudar, mas o futuro é o que eu quiser, mesmo que não consiga o que tanto anseio, o que eu hoje tenho já á muito bom...

É no meio de meros poemas
Que relembro grandes dilemas,
Pelo meio vem a saudade
Que aumenta, com o passar da idade

Através dos meus pensamentos
Sorrio, sem temer arrependimentos
Completamente sozinho
Eu, fiz o meu caminho

Imparcial na maneira de agir
Parcial, na forma de sentir
Enganei o futuro
E caminhei, sobre o caminho obscuro

A todos cresce o espanto
Porque hoje quando caio, de seguida me levanto
Morei na rua, e na rua morrerei
Cresci na estrada, e no passeio namorei

Vencido, mas nunca derrotado
Feliz, pela vitória sobre o passado
Sonho um dia ser alguém
Sem necessitar de ninguém

Acredito no meu valor
Considero-me bom, mas nunca superior
Gosto de escrever
Mas ainda, tenho imenso a aprender

No entanto, não abdicarei
De realizar, o que tanto sonhei
Eu sei que posso e consigo
E é por isso que todos os dias, eu prossigo...

Silêncio...

Muitas pessoas não o entendem mas para mim o "silêncio" é um óptimo conversador, adoro sentar-me e "ouvir" o silêncio...
 Dai eu dedicar inteiramente este poema,a quelas pessoas que por vezes chega a noite, e no escuro param para pensar um pouco e "encontram-se"...
 Espero que gostem :

Hoje eu deixei
O silêncio falar
As suas ordens eu acatei
E fui incapaz de questionar

De onde viria
Tamanha tranquilidade
Mas apesar de tudo eu sentia
Uma enorme bondade

Ajoelhei-me perante
O silencio, que naquele instante
Eu entendi que temos o poder
De mudar, para isso basta querer

Na segunda lição
Reparei que a vingança
Destrói o coração
E toda a esperança

Num só dia aprendi
O que nem numa vida, eu vivi
Tudo é possível
E por mais que tente, é indescritível

Obrigado a ti infinito
Não te vejo, mas agradeço
Para ti eu tenho escrito
E nada disso terá um preço

Hoje podia morrer
Porque morreria feliz
Tive a felicidade de viver
E fui honesto, naquilo que eu fiz

Acreditar

Acredito que posso ir longe, mas mesmo que  um dia não chegue longe, já fico contente pois hoje já não estou onde estava a uns tempo atrás.. Acredita em ti, acredita no teu talento pois se o tens por alguma coisa é :

Tentam mudar
A rota que eu tenho a traçar
Mas eu sou persistente
E isso faz de mim um combatente

O sucesso não se têm
Faz-se, sem depender de ninguem
Prefiro caminhar sozinho
E eu mesmo, idealizar o meu caminho

Caminho esse que já esta pensado
Poderá levar anos, mas será caminhado
Não gosto de me vangloriar
Mas admiro-me, pelo o que tenho vindo a conquistar

O passado só me tornou mais forte
Fazendo acreditar, que não dependo da sorte
Para que eu um dia
Possa ser alguém na poesia

Eu acredito que no futuro
Conseguirei aquilo que eu procuro
Que é ser um grande senhor
Com uma grandiosa paz interior

Mas por agora, pouco me interessa
A não ser viver sem pressa
Porque um dia o meu "grito"
Será muito mais, que um mito...