segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ensinamentos Do Amor



Algures, no meu passado
Sofri em demasia
Por um sentimento, fracassado
Onde, a verdade não existia
 
Pensei, que eternamente
Eu, iria sofrer
Felicidade essa, ausente
Até a vida, me surpreender
 
O coração regenerou
As lágrimas secaram
O passado, não mais voltou
E as duvidas, se dissiparam
 
Hoje, um novo olhar
Descomplica, as minhas emoções
Talvez, seja possível amar
Sem ter desilusões
 
De poema em poema
Falei e sempre falarei
Do tão antigo dilema
Que em tempos, tornou alguém rei
 
Observo uma nova esperança
Num, novo olhar
E talvez esta, bonança
Me faça de novo, amar...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Restos De Nada



Outrora num ser
Outrora, um sentimento
Começou a florescer
Sem qualquer consentimento
 
Um coração por preencher
Uma dor, por apagar
Um dia, tudo pareceu desaparecer
Com a vinda, de um novo olhar
 
Esqueceram-se, as (in)diferenças
Negaram-se, evidencias
Surgindo, novas crenças
Desfocando, as visíveis carências
 
Tardiamente, apareceu a razão
Vindo ela, acompanhada
De uma dor, sem explicação
E ainda hoje, tamanha dor não foi explicada
 
Ficam-se os poemas
De quem sempre amou
Esquecendo, os maiores dilemas
Que a sociedade, proclamou
 
Amor vira saudade
Mas saudade, não vira amor
E se sobra uma metade
Isso não é paixão, mas sim dor

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Nevassa


Vê-se de mil e uma maneiras, diferentes
Quer seja para amar, para gostar, ou para cuidar
Idealiza-se vários presentes
Para presentear, quem nos fez apaixonar
 
Almeja-se, uma pureza incolor
Um coração por preencher
Uma pureza, que nos encha de amor
Sem que algum dia, nos faça sofrer
 
Numa incerteza, certa
Saudade vira paixão
Quando a falta de alguém, aperta
As contrações do nosso coração
 
Entre a certeza de amar
E a incerteza, de sofrer
Teimamos em afirmar
Que o amor, jamais faz doer
 
Só que, o presente muda
E o passado, esse, permanece igual
Amanhã imploramos, por ajuda
Pelo acabar...de algo tão especial
 
**
 
Se tudo isto é amor
Então, encontro-me perdidamente apaixonado
Todo esse teu esplendor
Elevam-me onde, nunca tinha estado
 
Agora penso, como hei-de declarar
O que o, coração me diz
O porquê, de contigo eu sonhar
E a ânsia...de contigo ter um amor feliz

domingo, 6 de outubro de 2013

Espera Silenciosa...


Perdido por um instante
Lembro o teu sorriso
Como ele, se tornou marcante
Sem eu dar, conta disso

Não sei como agarrar
Esta avalanche amorosa
Só me apetece de ti, tratar
Da forma, mais carinhosa

Guardo tudo, bem dentro do meu peito
Lá pelo menos, eu sei
Que tudo será perfeito
E que eu serei, teu eterno rei

Basta ver-te
Para eu tudo, perder
Ahhhh...como eu queria ter-te
E não to consigo, dizer

Nada sei, em concreto
Embora, perca horas a pensar
Serei eu, o homem certo ?
Para que tu, possas amar...
O amor, é uma louquidão
E nós...loucos nos tornamos
Por vezes, é a voz do coração
Que nos leva, a quem amamos...

domingo, 22 de setembro de 2013

(IN)Definições


Sonhos desfeitos
Por diferenças inevitáveis
Vão-se os, possíveis feitos
Ficando, sentimentos incontroláveis
 
Olhar após olhar
Tudo, parece florescer
Não há como controlar
O que não se pode conter
 
Contido nas ações
Fico-me pelo olhar
O olhar relata emoções
E disso, não há como duvidar
 
De coração fragilizado
Escrevo, sobre um hipotético futuro
Tu estarias ao meu lado
Por seres, aquilo que tanto procuro
 
Choro, e tornarei a chorar
Cada vez, que me lembrar de ti
Passe o tempo que passar
Continuarei, a querer-te aqui
 
Homem crescido
Sem a mulher ideal
Assim de nada, valeu ter amadurecido
Se tu...não tornas, a minha vida especial

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Valsador Nevassa



Na inocência do amor
Na indecência do sofrimento
Fiz-me refém do teu calor
Para aguentar este sentimento
 
Balbuciei lamúrias e desabafos
Desacreditei no sentido da felicidade
Até que os teus simples abraços
Me abriram a mentalidade
 
Não basta somente amar
Para tudo acabar em bem
Por vezes, é se preciso sacrificar
Para se ter alguém
 
Mãos dadas
Corações entrelaçados
São longas as noitadas
A criar momentos apaixonados
 
Vidros suados, pelo arfar
De todo o nosso calor
Sinto-me que nem rei no altar
Por receber todo o teu amor
 
Amor...puro e verdadeiro
Sofri, amei, sorri e chorei
Agora sou teu por inteiro
E tu...és a mulher, por que eu tanto esperei

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PoemasDoRicardo - 3 Anos !!!



Faz exactamente hoje 3 anos que o blogue "PoemasDoRicardo" foi inaugurado e a mim comove-me bastante, e pese embora eu ser o autor, o blogue deve muito a todos vós, quando as editoras, quando houveram criticas a denegrir o meu trabalho vocês estiveram lá para me apoiar, para me confortar para que assim eu pudesse prosseguir e pudesse todo o meu valor, algo que têm vindo a acontecer e me enche de orgulho.
  Fizeram-me ver, umas das coisas mais importantes, que não é por não editar um livro que não serei um grande poeta, que o facto de as editoras me fecharem as portas não significará que eu serei mais ou menos que este ou aquele poeta, eu posso ser grande, eu posso ser enorme há minha maneira mas sou, com os meus erros, com os meus defeitos com tudo o que tenho, posso realmente alcançar o sucesso quem sabe!
 Considerem-se o principal fator, de motivação/orgulho para mim neste três anos, podem não acreditar ou pode parecer um cliché, mas de mim têm o total respeito e admiração!
Sem mais a dizer, mas com o desejo futuro de um dia estar junto de vós a apresentar finalmente o meu livro, numa celebração épica em conjunto,deixo-vos com este video totalmente feito/editado por mim, apenas peço para que façam o que têm feito até agora, partilhem se tal for possivel.

 
Cumprimentos

Ricardo Sousa


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Caras



Aparenta-se uma riqueza
De bradar aos céus
Onde o poder, de uma falsa pureza
Leva à recusa, em se tornarem réus

Donos de uma, memória fraca
Retornam aos inícios
Onde a língua, mais afiada que uma faca
Faz, esquecer todos os princípios

Falam-se umas tantas mentiras
Para não, se dizerem verdades
Fingem tantas iras
Mesmo, com o avanço das idades

Suplicam por fé
Sem fé, alguma
Isto é como dar, um tiro no pé
Sem dor nenhuma

Sustentados por olhares
Todos eles galanteadores
Exibem a ignorância aos pares
Assim, como os falsos amores

Tudo se têm
Sem nada possuir
Dizem-se igual, a ninguém
Passando, uma vida a fugir

Tarde sentem o peso
Que, numa vida de falsidades
É se, impossível sair-se ileso
Por mais, que se sintam as verdades

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Falsa Boémia




No meio de quatro paredes
Bem no meio do colchão
Múltiplas sãos as vezes
Que, procuram o meu coração

Sussurros ao ouvido
Onde palavras, têm objectivos
Palavras, das quais eu duvido
E tantos, são os motivos

Atraído por diferentes formas
Perco-me entre corpos esculturais
Saindo, assim das normas
Trespasso, os meus ideais
Pretendem brilhar comigo
Embora, não pretenda eu brilhar
Fingem-me, ser um porto de abrigo
Para numa mentira eu mergulhar

Onde só, serei feliz
Com uma companhia feminina
Para que, por um triz
A minha tristeza, não seja uma mina

Telefonemas após telefonemas
Procuram companhia casual
Para, assim resolver os meus dilemas
Através de uma sessão de terapia sexual

domingo, 21 de julho de 2013

Ausência(s)...


Príncipe do nada
Poeta sem musa alguma
Tenha a alma magoada
Por, não haver hipótese nenhuma
 
Tento-me enganar
E finjo para toda a gente
Teimando, que estás para chegar
E serás, parte do meu presente
 
Caíram duas lágrimas
E deslizaram rosto fora
Talvez, seja a hora de novas páginas
Esquecendo, as ausências de outrora
 
Choro na escuridão
De uma madrugada escura
Tudo parece complicação
E esta mágoa, parece não ter cura
 
Procuro a solução
Para resolver os dilemas
Que oscilam entre a cabeça, e o coração
A que eu chamo de problemas
 
Agora, preciso do teu olhar
Para nunca me esquecer
Que perdi tempo a sonhar
E sonhar, foi sofrer...

sábado, 8 de junho de 2013

Amizade

Poema escrito em conjunto com a Sónia, mais uma vez fica aqui demosntrado mais um talento escondido :


Uma palavra sábia não basta
Para descrever
Uma palavra, hoje tão gasta
Que teimam em esquecer

 
Não te vejo todos os dias
Mas sei que estás comigo
Por mais longe que vivas
Vais ser sempre um amigo!
 
És a estrela que me guia
Dia e noite me ilumina
És a minha grande companhia
És quem, me faz sair da rotina!
 
Sem amigos, existe vida
Muitos assim pensam
Embora, quando a alma fica dorida
Tudo nisto, as pessoas repensam
 
Grande amizade é o que sinto
Desde sempre foi assim
Jamais eu minto
Perante a felicidade de vos ter, perto de mim
 
Ainda que se ame, de modo diferente
Tudo é igual
Só eu e eles somente
Tornamos isto tão especial

domingo, 12 de maio de 2013

Razões Desconhecidas (Razones Desconocidas)

Poema escrito em conjunto com Carmen Muñoz, uma cidadã espanhola, uma prova que duas linguas podem-se unir na poesia, e formar um belo poema :

Fue fácil para mi amarte
Acogerte en mi pecho herido
!!Tan fácil fue quererte!!
Para ahora tener que olvidarte.


Criei uma obsessão
Perante a tua pessoa
Perdi a lutar com o coração
E isso, deixou-me à toa.


No es la sombra de tu adiós
Lo que me mata de pena
Es este frustrado amor
Después de tan larga condena.


Na rouquidão do meu olhar
Vê-se o sincero arrependimento
De quem só deseja amar
Para não cair no esquecimento.


Digamos adiós ahora
A tan narcótica tristeza
A este triste soneto de amor
Y a tantas promesas rotas.


Foi tudo em vão
E nada ficou
Sinto um espaço no coração
E isso só prova que ele te amou

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dor de Amor

Poema escrito em parceria com Telmo Rolo, algo que me deixa com um orgulho enorme, obrigado :

E o tempo passa,
E eu fico por aqui,
Sou o ser que chora,
Ao pensar em ti


Choro de dor
Sorrio contra a vontade
A isto que chamam de amor
Eu apelidei, de infelicidade


A alma destroçada,
É ferida em dor,
Da minha vida desgraçada,
Sem o teu amor


Desgraçada vida
Que me leva á exaustão
Tenho a alma comprometida
Com o bombear, do teu coração


Seria ser voador,
Ser de amor,
Destruído na dor,
Nada tenho desse ser sonhador


Nada sou
Perante ti,
O minha alma congelou
Somente, por não estares aqui


Sou ninguém,
Nada sou,
Vivo por alguém,
Mas nela não estou


Fico em mim
Deixando-te só
Julgo ser o fim
Deste amor sem dó

domingo, 28 de abril de 2013

(IN)Definição Do Amor

Porque o amor verdadeiro não têm uma definição possivel, apenas dei o meu "contributo" :

Crê-se que o amor é belo
Que nada, melhor existe
Todos querem tê-lo
E nisso, toda a gente insiste


Amor verdadeiro
Não tem localização visível
Ninguém lhe conhece o paradeiro
Tornando-se assim invisível


Somos procurados
Sem o saber
Outrora, somos amados
Contra, o nosso querer


Indefinidos corações
Que procuram uma paixão
Certeiras as paixões
Que permanecem no coração


Amor que é amor
Vai para alem deste poema
Amar não significa dor
Nem tanto um dilema


Se tudo for verdadeiro
E o coração for de bem
O teu espirito de aventureiro
Te levará a encontrar alguém

domingo, 21 de abril de 2013

Viajantes

Um poema especial, para todos os emigrantes portugueses, aqui fica a minha pequena homenagem :

Filhos de revolucionários
Partem com a esperança
De que outros, fusos horários
Tragam uma nova bonança


Somente porque, a tempestade
Teima, em não passar
No peito, bate forte a saudade
Dos parentes, que nos viram a criar


Vivendo numa indefinição
Adota-se outras maneiras
Embora, o pais do coração
Teime em, expor as suas barreiras


Num país de insucessos
Onde tudo é comprometido
Imploram-se, os futuros regressos
De quem, nunca havia de ter partido


Fica a eterna vontade
De regressar
A um pais, onde a saudade
Teima em não se apagar


Rescrevendo um futuro, todo ele desconhecido
Parte-se com a ambição
De que o presente, seja rescrevido
Para nossa contenta cão

domingo, 14 de abril de 2013

Lágrimas Arrefecidas

 
Tantas foram as esperançadas
Em busca, do meu coração
Reviam-se nas, minhas quadras
E faziam, delas um refrão
 
De guerreiro a batalhador
Apelidaram-me, de mil e uma maneiras
E em busca, do meu amor
Saltaram, umas tantas barreiras
 
Não fosses tu aparecer
E baralhar, os meus sentimentos
Dia não é dia, se eu não te ver
Embora ver-te, cause em mim tantos tormentos
 
Já a lua irradia
E o sol, descansa silenciosamente
Quando numa hora tardia
Escrevo compulsivamente
 
O teu toque...O teu cheiro
Tudo me inspira
Nestas quadras, sou verdadeiro
Dai, a minha ira
 
Amar-te com o olhar
E querer-te com o coração
Se de noite, passo horas a sonhar
De dia, passo horas a ir ao chão
 
Vida não é vida sem amor
E amor não é amor, sem duas partes
Por isso, apesar desta minha dor
Não quero que de mim, te descartes

quinta-feira, 21 de março de 2013

Poesias

Desbobinam-se palavras
Entre tantos papéis
Refazem-se tantas quadras
Variando-se os pinceis


Rabiscam-se uns tantos cadernos
Na procura, da resolução
De problemas internos
Denominados de coisas do coração


Coloca-se a boca na caneta
E fala-se a escrever
Falando sobre o que aperta
E do que faz doer


Sortudos dos seres
Que possuem a sorte
De possuírem poderes
Para sararem os seus cortes


No fim deste poema
No fim deste rabisco
Esqueci que o maior dilema
É por vezes, não correr o risco...

quinta-feira, 7 de março de 2013

365 Dias 1 Razão


“365 Dias 1 Razão” reúne todos os poemas escritos ao longo de 2012 por Ricardo Sousa(PoemasDoRicardo) neste “livro” constam poemas conhecidos de quem segue o blog, mas também constam poemas que até agora estavam guardados na “gaveta” e Ricardo enquanto poeta entendeu que esta seria a altura necessária para revelar aquilo que tinha estado guardado durante meses sem fim.
  Com o prefácio de Duke Khaos um habitante Brasileiro mais concretamente de São Paulo, este livro pretende que as pessoas “recordem” daquilo que foi o ano de 2012 em termos literários para o poeta Ricardo, que o próprio assumiu como sendo “o melhor ano em termos literários”, também outras das finalidades deste “livro” será dar a conhecer a poesia de Ricardo, a quem ainda não a conhece, por isso pede-se a todo(a)s que partilhem isto ao máximo que puderem, é de facto de extrema importância partilharem isto por redes sociais, e-mail e.t.c. , permitindo assim ao Ricardo conseguir chegar mais além.
  De seguida em baixo constarão dois link’s com duas versões do livro, uma em formato PDF e outra em Power Point, qualquer dúvida ou qualquer problema técnico é so mandar um e-mail para :
  poemasdoricardo@hotmail.com
Façam uma boa leitura e acima de tudo espero que gostem !!


Power Point

PDF


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Origem


As nossas origens determinam sempre a nossa vida, e andam sempre com nós mesmos, por isso de nada vale esconde-las, há que ter orgulho em sermos quem somos e naquilo que ainda podemos vir a ser :

Sem falsos casamentos
Assume-se de modo realista
O miúdo dos sentimentos
A quem outrora, chamaram de artista
 
Diz-se não ter nada
E possuir bastante
Em tempos, viveu uma fachada
Que o marcou bastante
 
Nascido num pobre berço
Onde nem sequer
Existia um terço
Para grande, ele ser
 
Sem nada, se fez ouvir
O rapaz de origens duvidosas
Que julgavam não resistir
A tantas, bocas maldosas
 
Bajulam um rosto ganhador
Quando em tempos, duvidaram
Que se tornaria um senhor
Quando tantos fracassaram
 
Originando uma glória, com história
Olha-se de modo diferenciado
Para quem, através de uma vitória
Mudou o destino, que estava traçado

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estados...

O amor têm vários estados, ora amamos com um fulgor enorme, ora ficamos de rastos por alguma coisa não correr como queriamos :


Em estado de viciação
Viciado, eu avancei
Sem nunca esperar, uma desilusão
A ti me revelei


Outrora quis esconder
Tudo o que sentia
Não fosse, a paixão em escrever
E, ninguém descobriria


Este pobre, amor traiçoeiro
Que te colocou num pedestal
Pensava ser verdadeiro
Este, palpitar tão especial


Em estado de pensador
Penso se ira acabar
Esta minha dor
Que, é eu te amar


Sou o que não pretendo
Somente para te agradar
Perante ti, vou enlouquecendo
Apenas por te olhar


Vai o sol, e vem a lua
Jamais cairei na desgraça
De deixar a alma nua
À mulher, que me embaraça

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sem Fingimentos

O amor é algo que acima de tudo deve ser sincero e honesto, neste poema poderemos ler uma "meia-declaração" sim porque, por vezes amamos em segredo :

É modesta, a minha investida
Sem fingimentos
Revelo-me há, mulher já crescida
Que me baralha os sentimentos
 
Num estado de confusão
Mas sem duvida alguma
Anseio por abrir o coração
Ao amor que se vislumbra
 
Finjo um estado de distanciação
Para que ela não detete
Que ao sentir a sua respiração
Algo em mim, se derrete
 
Gargalhadas são partilhadas
Para assim, entrar na intimidade dela
Foram tantas as esperançadas
Mas o amor, levou-me até ela
 
Minha visão ficou dispersa
Quando denotou uma beleza
A qual, sem necessidade de uma conversa
Senti, uma enorme pureza
 
Imagino um enredo
Onde de forma especial
Eu avanço em segredo
Fazendo tudo parecer natural

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tentações

Por vezes varias são as "tentações" que nos temos pela nossa vida fora, cabe a nos ceder ou não , e disso que este poema fala :

Tentado pela tentação
Sinto o ofegar
Da tua respiração
Que me deixa a pensar


Tentar e perder
Ou perder a tentar
O que me ira acontecer
Se eu arriscar


Tentado em acenar-te
Olho para ti
Com o desejo de amar-te
E de ter-te aqui


Dia após dia
Sou consumido pelo desejo
De que para minha alegria
Me devolvas, o ultimo beijo


Guardo em segredo
Este desejo ardente
Não fosse este medo
E consumiríamos, este desejo quente


Tentarei, o impossível
E revelarei com exactidão
Este desejo indiscritível
Que me ocupa o coração

domingo, 20 de janeiro de 2013

Confissão

Neste poema podemos observar, uma "confissão" de alguém que ama e não sabe o que dizer, de alguem que ama e não sabe o que fazer, o amor por vezes leva a estes momentos de inspiração :


Sentado, ao relento
Julgo-me um louco
Ao revelar todo um sentimento
Levando, quase ao sufoco

Dispo-me de preconceitos
Deixando a alma nua
Conhecendo, todos os meus defeitos
Revelo-me há lua

Amar em segredo
Dói bastante
Tenho todo um medo
De para ti, não ser marcante

Queria um pouco de coragem
Para te revelar
Que esta minha imagem
É para disfarçar

Não sei o que aconteceu
Para que aos poucos
Eu queira, ser o teu Romeu
Diferenciando-me, de todos os outros

Continuo sentado
Esperando, pelo o teu chamamento
Sei que te amo calado
Mas tudo é sincero, neste meu sentimento

sábado, 12 de janeiro de 2013

Voz Da Razão


Infelizmente hoje muitas pessoas têm talento e não lhes é possivel singrar nas suas areas, existe uma fraca aposta na cultura portuguesa, e a poesia não é excepção, e este poema retrata isso mesmo :


Sonha-se alto

Mas vive-se tão pouco
Vê-se tanto aparalto
De me deixar louco

Galanteiam o talento
Da poesia sentimental
Mais tarde, tiram o alento
Por o nome, ser banal

Quer-se ser superior
E ninguém o deixa
Embora fique melhor
Não pode, haver uma queixa

Talento desconhecido
Assim, eles o chamam
Ou poeta mal reconhecido
Como tantos proclamam

De holofotes desligados
E camaras apagadas
Os caminhos estão traçados
Para as suas pegadas

Sucesso não acarreta talento
Tal como talento, não traz sucesso
Como não é, uma coisa do momento
Baseia-se no seu progresso