domingo, 21 de julho de 2013

Ausência(s)...


Príncipe do nada
Poeta sem musa alguma
Tenha a alma magoada
Por, não haver hipótese nenhuma
 
Tento-me enganar
E finjo para toda a gente
Teimando, que estás para chegar
E serás, parte do meu presente
 
Caíram duas lágrimas
E deslizaram rosto fora
Talvez, seja a hora de novas páginas
Esquecendo, as ausências de outrora
 
Choro na escuridão
De uma madrugada escura
Tudo parece complicação
E esta mágoa, parece não ter cura
 
Procuro a solução
Para resolver os dilemas
Que oscilam entre a cabeça, e o coração
A que eu chamo de problemas
 
Agora, preciso do teu olhar
Para nunca me esquecer
Que perdi tempo a sonhar
E sonhar, foi sofrer...