quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rei Sem Rainha

Por vezes, só vemos o que correu mal quando já nada existe...
 Este poema fala disso mesmo :


Erro, não foi amar-te
Mas sim, não conseguir rejeitar-te
Duas vidas tão distintas
Acabaram, com o mau homem que tu hoje pintas


Por vezes, faço da minha pobreza
A minha grande fortaleza
O que tu pedias, eu não dava
Mas quando te odiavam, era eu que te amava


Quando ninguém te sorria
Somente eu, te fortalecia
Mas é todo, este passado
Que embora queiras, não é apagado


Se existem coisas inexplicáveis
Também pode existir, passados inapagáveis
Pondero o futuro, onde tu não estejas
Rejeitando o sexo oposto, sonhando que ainda me desejas


Queria esquecer-te, e gostava de apagar-te
Mas acordo a pensar em ter-te, e deito-me ainda a amar-te
Sou categórico quando falo de ti
Embora minta, dizendo que te esqueci


Igual a mim mesmo, acabo esta poesia
Desabando, que foste a minha grande alegria
Se tu ficas-te triste, eu triste fiquei
Pois podia ser tudo, mas sem a rainha eu não sou rei

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