domingo, 25 de maio de 2014

Aterragem Amorosa


Longe de mim...eu, imaginava
Apaixonar-me, tão ferozmente
E numa só palavra
Descrever...um sentimento, tão efervescente

Dono, de tentativas falhadas
Reprimi, aquilo que sentia
Desenquadrando-a, das minhas quadras
Com medo, do que em mim...florescia

Matas-te...as aflições
Que outrora, impediram-me de viver
Hoje, vivencio emoções
Impossíveis, de descrever

Gostar, parece pouco
Amar-te, pouco parece
Então...sou um apaixonado louco
Devido, ao que em mim floresce

Somos...loucos escondidos
Por amarmos, em segredo
Não fosse a tua voz...ecoar nos meus ouvidos
E amar-te, seria um medo

De coração...restaurado
E de mãos, entrelaçadas
Procuro, que seja a teu lado
Que encontre...o poder de novas quadras

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Batalhas



Numa vida tresloucada
Procura-se metade de uma razão
Para que a mente desvairada 
De, paz a um pobre coração 

Raiam, os primeiros brilhos solares
E num caderno rabiscado
Um jovem, de emoções impares
Tenta, matar os odores do passado

Mais que amar
É o medo, em ser amado
Que leva a poetizar
Sobre, o que nunca tinha pensado

Pudesse ele ser diferente
E não fosse, tao gladiador
Quiçá  era, mais contente 
Mas de certo, que não seria tão autor

Um coração por preencher
Umas quadras por intitular
Mais umas,  lutas a ter
Para, da felicidade saborear

Perto de um hipotético estrelato
Erguem-se vozes de admiração 
Para, um jovem pacato
Que, outrora viveu na escuridão