quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Confissões...

Neste poema resolvi mais uma vez, da "dor" em amar, porque amor sem dor não é amor...
 Para se amar temos de sofrer, porque é ao sofrer que damos o devido valor as pessoas :


No quarto, ou na janela
Eu penso sempre nela
Sinto a alma, completamente nua
E confidencio, isso a lua


Pela noite fora
Vou escrevendo
Sem sequer, olhar para a hora
As quadras, vão aparecendo


A caneta faz o contraste
Com o coração, que tu despedaças-te
Dói, saber que estás tão perto
Mas tão longe, do que é certo


Agora estás rodeada de amigas
Que pensas tu ser para a vida
Mas quando tu precisas
São as primeiras, a usar a porta de saída


Os anos vão passando
E as saudades, vão aumentando
Felizmente, algo teima em não mudar
E  é esse algo, que já não te consegue aceitar


Criei defesas para as tuas investidas
Pode-me custar
Mas eu uso álcool, só nas feridas
Porque dói imenso, eu ainda te amar...

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