Este poema fala sobretudo de um "PAI" ausente dai a sigla "P.A.I." (Pressuposta Ausência Inesperada) Espero que gostem, ainda que pessoalmente me toque muito :
Sentado, no banco da praça
Procuro o progenitor
Que hoje me embaraça
E falhou, ao não me ver ficar um senhor
Deixando as lágrimas
Escorrerem rosto fora
Muitas foram as páginas
Relatando, as ausências de outrora
Sem motivo aparente
Ausentas-te do meu mundo
Ficando, um progenitor ausente
Abrindo, um rancor sem fundo
Nas mãos do ódio
Sofri males sem o querer
Sem nunca chegar ao pódio
Ansiei por desaparecer
Amputaste os sonhos
Que eu possuía
Tirando, os futuros risonhos
Assim eu entristecia
Hoje ainda permanece
Aquelas duvidas más
E assim que a lua aparece
Pergunto-lhe onde é que tu estas
Adorei tens ali um erro é amputaste e não amputas-te ! :)
ResponderExcluirObrigado André por teres lido ;)
ExcluirAbraço