Um poema especial, para todos os emigrantes portugueses, aqui fica a minha pequena homenagem :
Filhos de revolucionários
Partem com a esperança
De que outros, fusos horários
Tragam uma nova bonança
Somente porque, a tempestade
Teima, em não passar
No peito, bate forte a saudade
Dos parentes, que nos viram a criar
Vivendo numa indefinição
Adota-se outras maneiras
Embora, o pais do coração
Teime em, expor as suas barreiras
Num país de insucessos
Onde tudo é comprometido
Imploram-se, os futuros regressos
De quem, nunca havia de ter partido
Fica a eterna vontade
De regressar
A um pais, onde a saudade
Teima em não se apagar
Rescrevendo um futuro, todo ele desconhecido
Parte-se com a ambição
De que o presente, seja rescrevido
Para nossa contenta cão
Nenhum comentário:
Postar um comentário