Desbobinam-se palavras
Entre tantos papéis
Refazem-se tantas quadras
Variando-se os pinceis
Rabiscam-se uns tantos cadernos
Na procura, da resolução
De problemas internos
Denominados de coisas do coração
Coloca-se a boca na caneta
E fala-se a escrever
Falando sobre o que aperta
E do que faz doer
Sortudos dos seres
Que possuem a sorte
De possuírem poderes
Para sararem os seus cortes
No fim deste poema
No fim deste rabisco
Esqueci que o maior dilema
É por vezes, não correr o risco...
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