Aparenta-se
uma riqueza
De bradar
aos céus
Onde o
poder, de uma falsa pureza
Leva à
recusa, em se tornarem réus
Donos de uma, memória fraca
Retornam aos
inícios
Onde a
língua, mais afiada que uma faca
Faz,
esquecer todos os princípios
Falam-se umas tantas mentiras
Para não, se
dizerem verdades
Fingem
tantas iras
Mesmo, com o
avanço das idades
Suplicam por fé
Sem fé,
alguma
Isto é como
dar, um tiro no pé
Sem dor
nenhuma
Sustentados por olhares
Todos eles
galanteadores
Exibem a
ignorância aos pares
Assim, como
os falsos amores
Tudo se têm
Sem nada
possuir
Dizem-se
igual, a ninguém
Passando,
uma vida a fugir
Tarde sentem o peso
Que, numa
vida de falsidades
É se, impossível
sair-se ileso
Por mais,
que se sintam as verdades
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