domingo, 14 de dezembro de 2014

Fases




Tentei em vão
Decifrar o meu ser
Outrora, disse não
A quem, me tentou perceber
 
Dono, de uma estranha dor
Procurei, na poesia
A descoberta, de um novo amor
Para minha, futura alegria
 
Mais tarde, veio a desaparecer
Os receios...os medos em amar
Ela, vinha fortalecer
Aquilo, que chegaram a despedaçar
 
Hoje, num vidro embaciado
Desenho, duas mãos entrelaçadas
Culpa, de um coração restaurado
Pela, musa destas quadras
 
Quiseram outrora
Ocupar o teu lugar
Apercebi-me eu, em boa hora
Que estarias a chegar
 
Se um dia, me questionarem
Acerca de amores certeiros
Direi, que para amarem
Terão que ser, mais que companheiros

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Procura



Numa procura insaciável
Procurou-se, sobretudo amar
Com uma, ânsia interminável
Fruto...de um passado com azar
 
Refém de poesias destemidas
Perdeu-se, o sorriso de outrora
Onde nasceram, paixões enfraquecidas
Que morriam, na primeira hora
 
Até que...amizade virou amor
Quando, ninguém o esperava
Por fim o sorriso, apagou a dor
Que o desenquadrava
 
Seguindo depois, o pedido formal
Acompanhado, de uma timidez infinita
Culpa de um, sentimento especial
Absorvido, por quem nele acredita
 
Voltam as poesias reprimidas
Carregadas, de um sentimento puro
Mais do que nunca sentidas
Culpa, de um próspero futuro
 
Amando-se no presente
Esquecem ambos, o "depois"
Onde um amor efervescente
É carinhosamente, vivido a dois

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

"Eu"



Passaram-se meses
Passaram-se anos
E eu, por diversas vezes
Pensei, numa mudança de planos
 
Jamais eu pensei
Ser um homem, aplaudido
Nunca, eu acreditei
Vir a ser, um poeta reconhecido
 
Os anos, foram passando
Eu cresci, a poesia mudou
E hoje, já com vinte e três...vou relembrando
Como a poesia, me ajudou
 
As lágrimas, que eu escrevi
E jamais chorei
Os amores, que eu descrevi
E nunca neles, falei
 
Libertei o meu "eu"
De uma prisão, angustiante
Escrevi do que, me doeu
Tornando-se tudo marcante
 
Um presente preenchido
Um futuro, por preencher
Onde, um passado já esquecido
Não me impede de viver

domingo, 25 de maio de 2014

Aterragem Amorosa


Longe de mim...eu, imaginava
Apaixonar-me, tão ferozmente
E numa só palavra
Descrever...um sentimento, tão efervescente

Dono, de tentativas falhadas
Reprimi, aquilo que sentia
Desenquadrando-a, das minhas quadras
Com medo, do que em mim...florescia

Matas-te...as aflições
Que outrora, impediram-me de viver
Hoje, vivencio emoções
Impossíveis, de descrever

Gostar, parece pouco
Amar-te, pouco parece
Então...sou um apaixonado louco
Devido, ao que em mim floresce

Somos...loucos escondidos
Por amarmos, em segredo
Não fosse a tua voz...ecoar nos meus ouvidos
E amar-te, seria um medo

De coração...restaurado
E de mãos, entrelaçadas
Procuro, que seja a teu lado
Que encontre...o poder de novas quadras

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Batalhas



Numa vida tresloucada
Procura-se metade de uma razão
Para que a mente desvairada 
De, paz a um pobre coração 

Raiam, os primeiros brilhos solares
E num caderno rabiscado
Um jovem, de emoções impares
Tenta, matar os odores do passado

Mais que amar
É o medo, em ser amado
Que leva a poetizar
Sobre, o que nunca tinha pensado

Pudesse ele ser diferente
E não fosse, tao gladiador
Quiçá  era, mais contente 
Mas de certo, que não seria tão autor

Um coração por preencher
Umas quadras por intitular
Mais umas,  lutas a ter
Para, da felicidade saborear

Perto de um hipotético estrelato
Erguem-se vozes de admiração 
Para, um jovem pacato
Que, outrora viveu na escuridão

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Erros


Outrora, quis acreditar
Num terno amor
Tudo iria mudar
E jamais, teria dor

Eras um mau vicio
E pateticamente
Outrora fiz eu, o sacrifício
De te, amar intensamente

Comprometi-me contigo
Fodi-me com as minhas, indecisões
Hoje, nem como teu amigo
Procuro decifrar emoções

A ti...nem pintada
Nem, por pintar
Poderia, querer-te deitada
Mas nem assim, chegas a impressionar

Anseio, o teu beijo
Suave, doce...melado
Mas, este meu desejo
É daqueles, que não será realizado

Contive, o meu chorar
Para que, nesta ultima carta
Eu não, te vir a mandar

PARA O RAIO QUE TE PARTA !

domingo, 6 de abril de 2014

Sentimento Indiscreto


E eis que das cinzas, queimadas
Surge um ser
Capaz de enxugar, lágrimas derramadas
Por um sentimento, que fez sofrer 

Bastou, uma só chegada
Para dar, um novo respirar
A uma alma, já cansada
Da tão gasta, palavra amar

Já era uma noite tardia
Quando ela sorrateiramente
Disse, ao homem da poesia
Que o ama, verdadeiramente

Na boca de um sonhador
Prenderam-se as palavras
Culpa de um novo amor
Descrito nestas quadras

Jamais ele pensaria
Que do nada, iria aparecer
Um novo tema, para a sua poesia
Do qual, não iria ele esquecer

Acelerou o batimento
De um feliz coração 
Culpa de um, lindo sentimento
Denominado de paixão

domingo, 23 de março de 2014

Justiça Poética


Outrora quis desistir
De toda...uma vida
Destinada a ruir
Com o crescer, da ferida

As constantes lágrimas
Os motivos constantes
Incitaram, a páginas
De poesias, tocantes

Foram madrugadas loucas
Onde, as horas dormidas
Eram sempre poucas
Para o criar, de quadras desmedidas

Hoje, choro novamente
Por tamanho contentamento
Lágrimas de quem, felizmente
Se ergue, com um talento

Aplausos, e uns tantos reconhecimentos
Elevam todo um senhor
Que, através dos seus ressentimentos
Criou um novo amor

domingo, 9 de março de 2014

Opções


Num estado, de confusão
Acordei eu, lentamente
Onde a madrugada, de forte paixão
Foi algo, inconsciente

Totalmente entorpecido
A minha mente, fraqueja
Quando o coração, corrompido
Vê a metade, que almeja

(Re)penso em partir
Numa outra hora
Sem destino, a cumprir
E a partida...poderia ser já agora

O que importa afinal ?
Ser jovem e galante...
Ter o bem, sobre o mal ?
Ou deixar toda uma obra, marcante ?

Pensava tudo ter
Imaginava, todo um futuro
Que contigo, viria a viver
Onde, tudo seria puro

Agora, todos os amores
Tornaram-se físicos
Perdi a noção, das cores
Para contentamento, dos críticos

domingo, 2 de março de 2014

Boémia


Rompi tradições
Estilhacei normas
Hoje...despedaço corações
De variadas formas
 
Entristeci compulsivamente
Por um coração, já preenchido
E hoje...no meu presente
Dou-me por boêmio, não assumido
 
Procurei as facilidades
Para sempre...e sempre esquecer
Que as dificuldades
Fizeram-me sofrer
 
Madrugada fora
Deixo fragilidades, imaculadas
Devido, a quem outrora
Era dona, das minhas quadras
 
Hoje...mal o sol, foi posto
Vesti-me instantaneamente
Com receio, de que o novo rosto
Criasse, algo efervescente
 
Dono...de uma mágoa transversal
Mandarei foder
Qualquer poesia, sentimental
Com receio, que o coração possa ceder

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Amor


Levaria tempos infinitos
Falando do amor
Tantos são os poemas, escritos
Relatando, esse estranho calor
 
Somente bons corações
Sentem tamanhos sentimentos
Onde alegrias, sem explicações
Aceleram os batimentos
 
Vez alguma, pensei eu
Que tão perto, existiria
Alguém, que me chamasse Romeu
E se tornaria, tema da minha poesia
 
Amor...é...tão impossível, e tão real
Pagariam mil vidas
Para ter, o gosto especial
De ver, duas diferenças unidas
 
Feitiço discreto e secreto
Onde sem ver, tudo se sente
Cria-se na barriga um aperto
E o futuro, habita no presente
 
Coração, perto da boca
Não tem como controlar
Toda esta coisa "loca"
Que é...eu te amar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Paternidade Inconclusiva



Uma folha em branco
Com tanto por dizer
Constantemente empanco
Custando-me, a escrever
 
A vida é fodida
A ausência, é incomprendida
De um filho, magoado
Por em 22 anos, ser rejeitado
 
Esperava uma explicação
Para tamanho afastamento
Sentindo uma estranha sensação
Com a falta, do teu sentimento
 
Inesperadamente aguentei
A falta, de quem sempre esperei
Durante o dia sorria, à noite chorava
Culpa, de um "pai" que não amava
 
Hoje, em mim vejo
Um pai excecional
Mantendo eu, o secreto desejo
De o feto, recusar o avô paternal
 
Consegui...finalmente consegui
"Poetisar" sobre mim, sobre ti
Usando sábias quadras
Descrevo, uma mágoa em palavras
 
Com o rosto bem delineado
Reconhecem-me a qualidade
De sempre ter acreditado
Na minha total, humildade
 
Ponho hoje a nu
Tudo aquilo que tu
Sempre e sempre ignoras-te
O sincero adeus, de quem sempre rejeitas-te

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mensagens Subliminares


Outrora fiz juras
A todo o meu ser
Onde as tristes, amarguras
Viriam a falecer
 
Perante o silêncio, que imperava
Prometi, jamais dar o coração
Longe de mim, eu imaginava
O olhar, de uma nova paixão
 
Teimei em rejeitar
O estado de "apaixonação"
Pedindo ao, tempo para levar
Toda esta minha paixão
 
Receando, o futuro
Refugiei-me em ti
Para falar, em algo tão puro
E na ansia, em querer-te aqui
 
Tentei...em vão
Rejeitar, a suavidade da tua boca
Esforcei-me, para que o coração
Não aceitasse, esta coisa louca
 
Outrora, um medo se apodera
Um medo, de novo chorar
E que, toda essa era
Seja para perdurar
 
Primeiro que o amor, só a amizade
Primeiro que a loucura, só a paixão
Isto pode ser, uma barbaridade
Mas, vem coração

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ama-me

 
 
Entre umas tantas quadras
Entre uns tantos olhares
Jogo com as palavras
Na esperança, de tu me amares
 
Amo de boca fechada
Embora queira falar
Que ontem pela madrugada
Intrometes-te no meu sonhar
 
Levo, a mão ao peito
Sentindo um estranho calor
Pode ainda ser imperfeito
Mas a isto, eu chamo de amor
 
Observo o estrelar
Bem pela madrugada
Imaginando, que comigo estás a sonhar
Proclamo-te de minha amada
 
Ouvisses tu este batimento
E percebesses este estranho calor
És tu, todo o alimento
Para este, estranho amor
 
Cantarei a mais bela canção
Somente para te agradar
Farei, a mais bela declaração
Somente para te conquistar
 
Mudando o meu parecer
Sobre o amor trazer dor
Estás-te, a tornar naquilo que sempre quis ter
E tudo, isto só pode ser amor