Numa vida tresloucada
Procura-se metade de uma razão
Para que a mente desvairada
De, paz a um pobre coração
Raiam, os primeiros brilhos solares
E num caderno rabiscado
Um jovem, de emoções impares
Tenta, matar os odores do passado
Mais que amar
É o medo, em ser amado
Que leva a poetizar
Sobre, o que nunca tinha pensado
Pudesse ele ser diferente
E não fosse, tao gladiador
Quiçá era, mais contente
Mas de certo, que não seria tão autor
Um coração por preencher
Umas quadras por intitular
Mais umas, lutas a ter
Para, da felicidade saborear
Perto de um hipotético estrelato
Erguem-se vozes de admiração
Para, um jovem pacato
Que, outrora viveu na escuridão
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