Ainda na puberdade
Pensava, estar perto do fim
Embora, com o passar da idade
Algo floresce-se em mim
Mais um dia acabado
E respirava, eu de alivio
Vivia totalmente enclausurado
Diante de um precipício
Cresci, e sorrateiramente
Fiz-me o homem, fiz-me senhor !
Força de um sentimento, efervescente
Desconhecendo eu, o seu teor
Vivo...respiro, tranquilamente
O ar, que outrora custou a inalar
Culpa de um ser indecente
Que durante anos, quis-me ignorar
Procuro no futuro
Viver em paz, de espirito
Ser totalmente puro
E lutar, pelo que acredito
Serei sempre um abençoado
Por não me faltar nada
Tenho sempre, a meu lado
Aquilo que outrora, chamei de fada
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