Abençoado
pela má sorte
Cresci, de
forma exaustiva
Outrora
perto da morte
Levou-me...a
ver a vida de outra perspetiva
As feridas
que sararam
E ninguém as
viu
As lagrimas,
que em mim derramaram
E ninguém as
sentiu
Desgostos
atrás de desgostos
Em nada
ajudou
Pensava
habitar num mundo de loucos
Até que a
poesia me encontrou
Chegando de
seguida o cupido
Com a sua
flecha certeira
Julgo, nunca
ter conhecido
Uma alma tão
pura e verdadeira
Talvez sejas
o maior tesouro
Que na vida
encontrarei
Reluzes que
nem ouro
E gosto de
ti, como nunca de ninguém gostei