quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Lua


Tantas noites eu perdia
Com a janela aberta
Citando a minha poesia
A uma lua, já descoberta
 
Dona das minhas, confissões
Confidenciava, segredos
Onde, algumas emoções
Acarretavam, enormes medos
 
Sob o atento olhar
De uma lua, efervescente
Prometi, não mais chorar
Por quem, nada sente
 
Lua...sempre lá afirmativa
Mesmo, que eu, não lá aparecesse
Lua...sempre tão primitiva
Embora, eu por vezes enlouquecesse
 
Sabedora dos meus pensamentos
Aconselhou, sem uma, palavra pronunciar
Dono, dos meus tormentos
Acatei, toda a ajuda, sem nunca regatear
 
Neste momento preciso
Encontra-se o sol, a brilhar
As horas, irão passar, e no meu paraíso
Terei um áurea, branca para me iluminar

Nenhum comentário:

Postar um comentário