domingo, 23 de outubro de 2016

Meu Pais



Distantes da língua maternal
Aumentam as saudades
Deste nosso Portugal
Independentemente das suas calamidades

Viagens sem fim
Por esse mundo fora
Poderia dizer tanto de mim
Mas eu...fiquei num país que não me adora

Controlam-se as lágrimas
De quem vai partir
Na ânsia que novas páginas
Façam este pais evoluir

Anos a fio, a estudar sem limites
Outros tantos a procurar emprego
Assim, esta o país desde que partiste 
Atravessando dias de desassossego

Mergulhado num constante retrocesso
Este teu Portugal
Espera um dia o regresso
De quem outrora tratou mal

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Lágrimas de Vitória



Dia após dia
Chorava no alto da madrugada
Teimando em não ver alegria
No brilho de uma escrita aprimorada

Todas as vezes que chorei
Reconheço hoje, valeu o sofrimento
Sou hoje, um ser que sempre almejei
Culpa de todo o meu sofrimento

Já não sou mais o miudinho
Com medo de sofrer
Tracei o próprio caminho
Quando decidi, com o passado romper

Vinte e cinco aniversários
Este, talvez o mais diferente
Batizado da menina, dos meus sonhos imaginários
Mesmo não, sendo eu crente

Ontem caminhava sem rumo certo
E ai...apareces-te tu de forma celestial
Vieste reparar o meu lado incerto
Que teimava, em não me deixar funcional

31 de Maio de dois mil e dezasseis
O mundo parou completamente
Eu e a tua mãe, viramos uns reis 
Culpa da tua chegada incandescente

25 já passaram, e mais 25 virão
E eu...dono de tantas historias
Tenho dentro do coração
A ansia, de vir a saborear ainda mais vitórias